Há quem diga que sem religião não se vive...
Há quem diga que sem amores não se vive...
O coração finge sentir o que ainda nem pronto está para sentir. Sente-se obrigado a abdicar de corações mais pequenos e mais frágeis, que os junta na tentativa de várias tendências compostas fora dele mesmo. Imagina situações de irrealidade e que ainda não houve tempo para acontecer, para nos manter preparados para o que vir a acontecer. Fala mal e critica de forma destrutiva tudo o que lhe é diferente e indiferente. Até ao dia em que se apercebe de que aquilo que passou a vida a fazer, já não é mais do que uma auto destruição.
Que deixem falar os corações de todas as destruições e doenças apanhadas pelo ar e toques suaves. Deixem esses corações falar e dizer-me bem alto mesmo perto do ouvido, tapando o outro, e abrindo a minha mente, que me digam as coisas boas que poderei vir a sentir e as más coisas que poderei vir a evidenciar. O amor é cego e eu estou a metade de ficar como ele. Sei que as coisas não ficam como esperamos e permanecem felizes como sempre quisemos. E sei também que por muitas desilusões que tive na vida, nenhuma será maior do que saber que o mundo que vejo hoje, um dia já não será visto. Essa será a minha maior desilusão. Por muito que o amor me cause apertos de coração, ataques de ansiedade, de nervos, de depressão, sei que nem sempre terei de sofrer de tal maneira para receber um sorriso e um abraçado do tamanho da minha imaginação...
Aguardo sempre por alguém...
Há quem diga...?! Deixa dizer...!!